Segundo a Sleep Health Foundation, a dor e a baixa qualidade do sono têm uma relação de mão dupla: a dor atrapalha o sono e o sono sem qualidade piora a dor.
Então, podemos afirmar que o sono sem qualidade ou a ausência de sono aumenta a sensibilidade das vias cerebrais à dor.
Os efeitos perturbadores da dor no sono são bem conhecidos pela maioria de nós. A dor pode tornar nosso sono mais leve, aumentar o número de vezes que acordamos ou até mesmo nos impedir de voltar a dormir, uma vez acordados.
Por exemplo, a dor crônica nas costas é conhecida por estar frequentemente associada à diminuição da qualidade e duração do sono. Dessa maneira, mais da metade das pessoas com dor crônica nas costas tem insônia significativa.
Além disso, quase todos os pacientes com fibromialgia (uma condição crônica associada com dor musculoesquelética generalizada) relatam problemas de sono.
Assim, os tratamentos para a dor, geralmente, melhoram a quantidade e a qualidade do sono, assim como tratar problemas de sono ajuda a reduzir a dor.
O sono é fundamental para restaurar o corpo das atividades diárias. Além disso, é quando dormimos que nosso organismo produz diversos hormônios e neurotransmissores que auxiliam na modulação da dor.
Assim, quando o paciente tem um sono pobre e/ou fragmentado, ele reduz a capacidade do cérebro de lidar com os efeitos de estímulos desagradáveis.
Por exemplo, em condições como a fibromialgia, as vias nervosas dentro do cérebro são mais sensibilizadas. Assim, o paciente tem uma reação aumentada ao toque e à dor, o que pode levar a um sono instável que, por sua vez, piora a dor.
Dessa maneira, podemos dizer que o sono e a dor possuem uma relação muito forte e afetam um ao outro.
Existem algumas práticas, com ou sem medicação, para aumentar as chances do paciente ter um sono de qualidade, por exemplo:
Dormir na quantidade e qualidade adequadas pode ajudar no controle da dor. Isso porque, quando dormimos, nosso corpo descansa e se recupera dos esforços do dia.
Além disso, produz substâncias importantes para a redução de problemas, como estresse, ansiedade e depressão, bem como ajuda o cérebro a lidar com a modulação da dor.
Dificilmente teremos um bom tratamento para dor crônica que não passe por uma avaliação e adequação do sono.
Ademais, tratar um distúrbio do sono, como insônia ou apneia, pode levar ao melhor controle da dor em pessoas com esses problemas.
Assim, caso você sofra de alguma dor crônica ou baixa qualidade do sono, procure um médico especializado no assunto para te auxiliar.
Acredite, isso pode fazer toda diferença na sua qualidade de vida e bem-estar!
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DR. ANDRÉ KIRIHARA
Graduado na Faculdade de Medicina de Jundiaí e Residência em Medicina Física e Reabilitação no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP). Também é Especialista pela Sociedade Brasileira de Medicina Física e Reabilitação (SBMFR).
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Dr. André Kirihara - CRMSP 150083 | RQE 53202 - Este site obedece as orientações do Conselho Federal de Medicina e do Código de Ética Médica, que proíbe a apresentação de fotos de pacientes, resultados ou procedimentos. As informações nele contidas podem variar conforme cada caso e representam apenas uma ideia genérica do atual estágio das técnicas apresentadas, não substituindo, em hipótese alguma, uma consulta médica tradicional e muito menos representando promessas de resultados. Desenvolvido por HUMAN MKT