De acordo com o National Safety Council (NSC), em 2020 o ciclismo foi o maior esporte recreativo responsável por lesões nos Estados Unidos com cerca de 426.000 casos seguido pelos exercícios com ou sem equipamentos, skate, basquetebol, natação e futebol.
Já um estudo publicado no Orthopaedic Journal of Sports trouxe que os esportes que mais geram lesões no mundo são: squash, judô, luta olímpica, basquete, futebol, hóquei, voleibol, caratê, tênis, badminton, esportes com motor, hipismo, corrida, skate, crossfit, ciclismo, caminhada e natação.
Ressaltamos que, no Brasil, os esportes comumente praticados que podem gerar lesões são, principalmente, o futebol, vôlei, corrida, ciclismo, natação, crossfit, tênis, dentre outros.
As lesões esportivas podem afetar quase qualquer parte do corpo, incluindo músculos, ossos, articulações e tecidos conjuntivos (tendões e ligamentos). Normalmente, os tornozelos e joelhos são particularmente propensos a lesões.
Entorses e distensões são o tipo mais comum de lesão esportiva, sendo a diferença entre elas:
Os sintomas de uma entorse ou distensão podem incluir dor, inchaço, hematomas e sensibilidade ao redor de uma articulação ou de um músculo.
Além disso, pode ser difícil mover a região afetada.
Ademais, a sobrecarga esportiva pode gerar outros problemas, como bursites e tendinites, além de pequenas fraturas nos ossos, que podem se agravar com o tempo.
As lesões esportivas podem ocorrer por diversos fatores, por exemplo:
Não são somente os atletas profissionais que sofrem lesões. Praticantes não profissionais ou recreativos estão ainda mais sujeitos às lesões esportivas.
No geral, o exagero ou a falta de orientação na hora de se exercitar pode fazer com que muitos atletas amadores (ou atletas de final de semana) sofram com as lesões esportivas.
Por isso, é essencial observar como seu corpo responde a cada movimento após a execução dos exercícios físicos, além de aumentar a intensidade progressivamente, sem pressa.
Quando o paciente sofre uma lesão, pode ter dor imediata, sensibilidade, inchaço, hematomas e movimento restrito ou rigidez na área afetada.
Às vezes, esses sintomas podem ser perceptíveis apenas algumas horas após o exercício ou a prática de esportes.
Nestes casos, será essencial parar de se exercitar, uma vez que continuar a praticar exercícios pode causar mais danos e retardar a recuperação.
Se os sintomas não melhoram com o repouso, será preciso visitar um médico para fazer o diagnóstico e propor o tratamento mais indicado.
Em casos de lesões graves, como um osso quebrado ou deslocamento, procure o médico o mais rápido possível.
Geralmente, o próprio paciente poderá tratar pequenas lesões da seguinte forma:
Em casos de lesões mais sérias, precisaremos iniciar um protocolo de reabilitação que pode contar com fisioterapia e/ou educador físico e avaliação e correção do gesto esportivo do paciente.
Lesões graves, ocasionalmente, exigirão um procedimento ou operação para alinhar os ossos mal posicionados, consertar ossos quebrados ou reparar ligamentos rompidos.
Dependendo do tipo de lesão, o paciente pode levar algumas semanas ou meses para ter uma recuperação completa.
O retorno para a atividade deverá ser gradual, sempre respeitando a dor e contando com o acompanhamento do médico especializado.
Podemos reduzir o risco de lesões com algumas medidas, por exemplo:
Assim, caso esteja iniciando em uma nova atividade, não deixe de buscar o aconselhamento e treinamento de um profissional capacitado.
Além disso, caso sinta dores associadas ao esporte que não cessam com o repouso em algumas semanas, procure um médico especialista para te ajudar.
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DR. ANDRÉ KIRIHARA
Graduado na Faculdade de Medicina de Jundiaí e Residência em Medicina Física e Reabilitação no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP). Também é Especialista pela Sociedade Brasileira de Medicina Física e Reabilitação (SBMFR).
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