O fêmur é o osso da coxa e sua extremidade superior se articula com a bacia, possibilitando a movimentação do quadril. Esta região, que chamamos de fêmur proximal, é uma das partes do osso que mais sofre fraturas.
Muitos pacientes idosos fraturam os quadris devido a quedas. Além disso, pacientes jovens podem fraturar o fêmur devido a acidentes de carro ou outros traumas.
Portanto, a prevenção de quedas e acidentes é crucial na prevenção de fraturas de fêmur.
Um dos principais fatores de risco para as fraturas do quadril é a osteoporose, que resulta em ossos frágeis e mais fáceis de quebrar.
Outros fatores de risco incluem:
A maioria dos pacientes que sofreram uma fratura de fêmur relatam dor no quadril ou na virilha após uma queda.
Além disso, outros sintomas de uma fratura de quadril podem incluir:
No entanto, é preciso destacar que não necessariamente uma fratura de fêmur causará hematomas ou impedirá que o paciente fique de pé ou ande.
Dessa maneira, é essencial estar atento a todos os sintomas do indivíduo após ele sofrer uma queda ou acidente.
Isso porque, uma fratura que não recebe o devido tratamento poderá evoluir para situações irreversíveis de incapacidade e dor.
As principais complicações deste quadro são:
Além disso, as fraturas de quadril estão associadas a morbidade e mortalidade significativas e estima-se que a mortalidade em 1 ano após sofrer uma fratura seja de 14 a 58%.
Também foi demonstrado que as mulheres com fratura de quadril têm um aumento na probabilidade de morte nos três primeiros meses de cinco vezes e os homens têm um aumento de cerca de oito vezes nesta chance.
Ou seja, procurar um médico especialista é fundamental para dar seguimento no tratamento mais adequado, reduzindo as chances de complicações.
Geralmente, a cirurgia é a única opção de tratamento para uma fratura de quadril e a escolha do reparo cirúrgico dependerá do tipo e localização da fratura.
Inclusive, o Instituto Nacional de Excelência em Saúde e Cuidados (NICE) recomenda que o paciente com fratura de quadril faça uma cirurgia dentro de 48 horas após a admissão no hospital.
No entanto, a cirurgia poderá ser adiada caso o indivíduo tenha outras condições de saúde. Assim, será necessário tratá-las primeiramente para que o resultado da cirurgia seja mais satisfatório.
Em cerca de metade dos casos, é necessário fazer uma substituição parcial ou completa das estruturas do quadril, como da cabeça femoral, por exemplo.
Os demais casos requerem cirurgia para fixação da fratura com placas e parafusos ou hastes.
Assim, o tipo de cirurgia dependerá de vários fatores, por exemplo:
Após a cirurgia, os pacientes são estimulados a começar a movimentar-se, inicialmente, com o auxílio da equipe de enfermagem e reabilitação.
Dependendo do tipo de cirurgia realizada, o paciente será orientado sobre a segurança com a caminhada. Por exemplo, isso pode incluir educação sobre quanto peso colocar na perna, quais posições evitar e o uso de equipamento especializado, caso necessário.
Então, o médico especializado em medicina física e reabilitação trabalhará com um grupo de profissionais de saúde especializados que podem incluir enfermeiros, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogos e educadores físicos para ajudar os pacientes a se recuperarem com sucesso da fratura, ou seja, recuperar a capacidade de andar com segurança e evitar quedas futuras.
Além disso, o médico poderá atuar para controlar a dor e prevenir complicações da cirurgia, como as infecções e a trombose.
A dor é comum após a cirurgia e está associada a resultados funcionais ruins. Sendo assim, seu manejo é essencial para auxiliar na recuperação do paciente.
O uso de protocolo com opióides mostrou redução de 9% do risco de incidência de dor crônica e melhora da função física em 6 meses.
No entanto, os pacientes pós cirúrgicos da fratura de fêmur precisam ser monitorados de perto para controlar os efeitos colaterais comuns do uso de opiáceos.
Normalmente, o não engajamento do paciente na reabilitação pode ocorrer devido alguns fatores, por exemplo:
No entanto, a menos que o paciente tenha atingido seu platô de melhora funcional, será preciso investigar as possíveis causas para que ele não queira se dedicar à reabilitação.
E isso é importante não apenas para facilitar seu curso de reabilitação, mas também para avaliar se há uma condição médica subclínica subjacente que esteja começando a ressurgir.
O tempo que o indivíduo ficará no hospital dependerá de sua condição de saúde e em quanto tempo ele recupera a mobilidade. Assim, pacientes saudáveis podem deixar o hospital cerca de 1 semana após a cirurgia.
Já o tempo do programa individualizado de reabilitação dependerá do nível atual de condicionamento físico, mobilidade e da dedicação do paciente ao que lhe for proposto.
De toda forma, devemos ter em mente que a fratura de fêmur é uma condição séria que demanda tratamento urgente e equipe especializada para reabilitação.
Portanto, esteja atento e não deixe de cuidar da sua saúde para viver com qualidade de vida e bem-estar!
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DR. ANDRÉ KIRIHARA
Graduado na Faculdade de Medicina de Jundiaí e Residência em Medicina Física e Reabilitação no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP). Também é Especialista pela Sociedade Brasileira de Medicina Física e Reabilitação (SBMFR).
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Dr. André Kirihara - CRMSP 150083 | RQE 53202 - Este site obedece as orientações do Conselho Federal de Medicina e do Código de Ética Médica, que proíbe a apresentação de fotos de pacientes, resultados ou procedimentos. As informações nele contidas podem variar conforme cada caso e representam apenas uma ideia genérica do atual estágio das técnicas apresentadas, não substituindo, em hipótese alguma, uma consulta médica tradicional e muito menos representando promessas de resultados. Desenvolvido por HUMAN MKT